O FBI prendeu quatro suspeitos que planejavam sequestrar um joalheiro em Miami, na Flórida, e roubar US$ 2 milhões em criptomoedas. Este é o quarto crime contra investidores de criptomoedas em apenas 15 dias de 2025. Os acusados, com idades entre 18 e 22 anos, foram identificados e estão enfrentando sérias acusações de sequestro e roubo.
Os Suspeitos e suas Estratégias de Roubo
Os Suspeitos e suas Estratégias de Roubo
Os quatro homens, Zacary Briggs, Aaron Hammond, Tre’von Anthony Neal e Evan Puckett, formavam um grupo bem estruturado e determinado a realizar o sequestro e o roubo das criptomoedas. Desde o início, a estratégia deles incluía uma abordagem enganosa — o grupo parecia estar interessado em comprar criptomoedas, o que os permitiu se aproximar da vítima sem levantar suspeitas.
Para organizar o crime, os suspeitos criaram um grupo no Telegram, onde discutiam detalhes logísticos, incluindo o financiamento da ação. Conversas reveladas pela FBI mostram que eles planejavam alugar um carro para facilitar a fuga e mencionavam explicitamente quanto precisariam de dinheiro para adquirir as “ferramentas” necessárias para a execução do plano.
Além disso, contavam com armamento pesado, como metralhadoras Mac-10 e rifles de assalto. A determinação deles em executar o plano ficou clara quando um dos membros do grupo compartilhou detalhes sobre a carteira da vítima, mostrando o montante considerável de US$ 2 milhões em criptomoedas que o joalheiro possuía.
O FBI, ao monitorar o grupo, conseguiu identificar a data e a hora exatas que os suspeitos tinham planejado para o sequestro, o que foi crucial para a operação de captura realizada no dia do crime.
Essas estratégias revelam não apenas a audácia dos acusados, mas também a importância de estarmos sempre vigilantes diante das fraudes e crimes que rondam o mundo das criptomoedas.
A Operação do FBI: Como a Investigação Foi Conduzida
A Operação do FBI: Como a Investigação Foi Conduzida
A investigação do FBI foi meticulosa e envolveu diversas etapas cruciais que culminaram na captura dos suspeitos. Uma das partes mais importantes do plano foi a infiltração de um agente disfarçado que se fez passar por um membro do grupo.
No dia 12 de janeiro, um dia antes do sequestro programado, o agente infiltrado entregou um veículo alugado que continha dispositivos de gravação de áudio e vídeo, além de um sistema de GPS para monitorar os movimentos dos suspeitos. Este cuidado com os detalhes foi fundamental para coletar provas que poderiam ser usadas no processo judicial.
As comunicações entre os membros do grupo também foram um foco da investigação. O Telegram foi a plataforma escolhida pelos criminosos para discutir seus planos. O FBI conseguiu obter acesso a essas conversas, revelando informações vitais, como a intenção clara de sequestrar o joalheiro e os detalhes sobre o financiamento do crime.
Com a data do sequestro se aproximando, as próximas etapas foram cuidadosamente elaboradas. Assim que os suspeitos compraram armas e se prepararam para o roubo, a operação foi iniciada na manhã do dia 13 de janeiro. A ação foi rápida e eficiente, resultando na prisão de todos os envolvidos no plano de sequestro.
A operação do FBI não só interrompeu o crime em andamento, mas também destacou a vulnerabilidade que muitos investidores enfrentam no mundo das criptomoedas, ressaltando a importância de uma investigação rigorosa e da preparação adequada para enfrentar ameaças desse tipo.
