quarta-feira, dezembro 31, 2025
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Escritora tocantinense Galhardo ganha cadeira na Academia Brasileira de Contadores de Histórias e passa a representar a região Norte

A escritora, cordelista e contadora de histórias Galhardo conquistou um dos maiores marcos de sua carreira ao tomar posse na Academia Brasileira de Contadores de Histórias (ABCH), onde passa a representar oficialmente a região Norte. A cerimônia ocorreu em 8 de novembro, em Garanhuns (PE), durante a I Conferência Nacional de Contadores de Histórias, evento que reuniu artistas, pesquisadores, escritores e mestres da palavra de todo o país.

Em um momento marcado por emoção, Galhardo destacou que a nomeação simboliza reconhecimento à sua trajetória literária e às tradições narrativas que moldaram sua formação. “Entrar para a ABCH é mais do que receber um título. É ver minhas raízes e minha voz reconhecidas nacionalmente. Venho de uma terra onde contar histórias é existir e resistir. Estar na Academia representa a força da cultura do Norte e o compromisso de seguir multiplicando encantamentos”, afirmou.

Com uma produção literária voltada à infância, à identidade regional e à valorização da cultura popular, Galhardo se consolidou como um dos principais nomes da literatura infantil tocantinense. Mestra em Literatura pela UFT e Mestra da Cultura Popular pelo Ministério da Cultura, acumula 10 livros publicados e diversos prêmios obtidos em editais culturais.

Sua atuação ultrapassa as fronteiras brasileiras. A escritora já integrou oficialmente Salões do Livro na Suíça e na Itália, levando a literatura do Tocantins a circuitos internacionais.

A autora também é membro da Academia Palmense de Letras e participa como membro correspondente de outras instituições literárias no país. Agora, com sua entrada na ABCH, amplia ainda mais sua missão de valorizar as narrativas do Norte e fortalecer o cenário literário regional dentro do contexto nacional.

Para Galhardo, a conquista representa não apenas um avanço na carreira, mas também um símbolo de representatividade para escritores e contadores de histórias do Tocantins. Sua trajetória inspira novos autores e reforça a importância da oralidade e da literatura como ferramentas de resistência, memória e identidade cultural.

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