Na manhã desta quinta-feira, o governador Wanderlei Barbosa se reuniu com representantes do agronegócio para discutir demandas urgentes. A pressão sobre a morosidade no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a formalização do plano de manejo nas Áreas de Proteção Ambiental foram os principais tópicos da agenda.
Demandas Emergenciais do Agronegócio
Durante a reunião com o governador, as entidades do agronegócio não pouparam esforços para expor suas demandas emergenciais. Um dos principais pontos discutidos foi a morosidade na emissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Essa situação tem causado restrições de crédito e prejudicado a comercialização de produtos mesmo entre aqueles que estão em conformidade com a legislação. Os representantes do setor destacaram que a agilidade na emissão do CAR é vital para a saúde econômica das propriedades rurais e, consequentemente, para o crescimento do estado.
A implementação de um programa de automatização no processo de emissão do CAR foi apresentada como uma solução iminente. O governo garantiu que a fase de testes desse programa começará em breve, o que pode trazer alívio para as incertezas enfrentadas pelo agronegócio. Espera-se que a integração dos sistemas agilize as aprovações necessárias e minimize as barreiras atuais para os produtores.
Outro ponto crucial abordado foi a formalização do Plano de Manejo das Áreas de Proteção Ambiental (APAs), especialmente em relação à APA do Cantão. A falta de um plano definido tem gerado insegurança entre os produtores e travado o desenvolvimento da cadeia produtiva, tornando a obtenção de crédito uma tarefa difícil. As entidades solicitaram uma legislação provisória que possa ser aplicada até que uma legislação mais definitiva seja aprovada, assegurando que os produtores não fiquem à mercê da burocracia.
Importância do Agronegócio na Economia
O agronegócio é, sem dúvida, um dos pilares da economia do Tocantins, e esse fato foi amplamente ressaltado pelo governador Wanderlei Barbosa durante a reunião. Ele enfatizou que “o agronegócio é a base da nossa economia“, apontando para a relevância desse setor não apenas na geração de empregos, mas também na promoção do desenvolvimento regional e na sustentação da infraestrutura do estado.
As entidades representativas destacaram que a sustentabilidade e a segurança jurídica são essenciais para o fortalecimento do agronegócio. A busca por uma regulamentação adequada e a celeridade nos processos administrativos são fatores que influenciam diretamente a confiança dos investidores e a perpetuação das atividades rurais. Em um ambiente onde os agricultores se sentem seguros em suas operações, é provável que eles invistam mais em tecnologia e inovação, resultando em uma produção mais eficiente e sustentável.
Por outro lado, a participação ativa das entidades do agronegócio nas discussões políticas e nas decisões governamentais foi vista como uma forma de garantir que suas necessidades sejam atendidas, fortalecendo o diálogo entre o setor produtivo e o poder público. Essa cooperação é fundamental para que o estado possa criar políticas que fomentem não apenas o crescimento econômico, mas também a preservação ambiental, equilibrando as demandas do mercado com as necessidades da natureza.