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Afastamento do Superintendente do DNIT por Queda de Ponte

Afastamento do Superintendente do DNIT por Queda de Ponte

Afastamento do Superintendente do DNIT por Queda de Ponte

O superintendente do DNIT, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi afastado do cargo após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que deixou vítimas e uma investigação em curso.

Detalhes do Afastamento do Superintendente

No último dia 17, o superintendente regional do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi oficialmente afastado do cargo pelo Ministério dos Transportes. A decisão, que foi publicada no Diário Oficial da União, é uma medida preventiva em decorrência da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrida no dia 22 de dezembro de 2024. Esse incidente trágico resultou em 14 mortes e deixou ainda três desaparecidos. O afastamento de Renan é pelo prazo de até 60 dias, podendo ser prorrogado conforme a necessidade das investigações.

A portaria que determinou o afastamento ressalta que não haverá prejuízo na remuneração do servidor durante o período. Renan deverá permanecer à disposição do DNIT, mantendo contato disponível para eventuais convocações. O prazo de afastamento visa garantir que a investigação sobre as causas do desabamento da ponte aconteça de forma transparente e eficaz, assegurando que as responsabilidades sejam devidamente apuradas.

A ponte, que liga o Tocantins ao Maranhão, estava sob supervisão do DNIT e o acidente levantou questões sobre a manutenção e segurança das infraestruturas críticas na região. A situação provocou uma série de reações na população local, que não esconde o impacto emocional e social do acidente, especialmente entre os familiares das vítimas.

Investigação sobre a Queda da Ponte

A queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o rio Tocantins provocou não apenas perdas humanas, mas também uma série de investigações para apurar as causas do desabamento. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está colaborando com a Polícia Federal para identificar possíveis falhas na estrutura da ponte que contribuíram para esse trágico incidente.

O laudo inicial aponta que o vão central da ponte cedeu, resultando na queda de veículos e suas cargas. Entre os itens transportados estavam duas caminhões carregados com produtos perigosos: 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas. Essa situação trouxe à tona preocupações adicionais sobre os riscos ambientais e a segurança pública na região.

A investigação não se limita às causas estruturais, mas também examina se houve negligência na manutenção e na fiscalização da ponte. Autoridades locais e representantes do DNIT foram convocados para prestar esclarecimentos sobre as condições da infraestrutura antes do acidente. A expectativa é que os resultados dessas investigações ajudem a prevenir novos acidentes e garantam a segurança dos usuários das rodovias.

Enquanto isso, os moradores de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) vivem as consequências diretas da tragédia, enfrentando o desafio de se adaptarem a rotas alternativas enquanto a ponte permanece interditada.

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