O presidente do Sinpol, Ubiratan Rebello, manifestou descontentamento dos policiais civis do Tocantins com a possível nomeação de Bruno Azevedo para a Secretaria de Segurança Pública, destacando a falta de confiança devido a interações anteriores. O sindicato planeja uma reunião para discutir mobilizações e alternativas, mantendo a esperança de negociações diretas com o governo.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), Ubiratan Rebello, expressou a insatisfação da categoria em relação à possível nomeação de Bruno Azevedo para a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Descontentamento da Categoria
O descontentamento da categoria policial civil no Tocantins está em alta. Recentemente, o presidente do Sinpol, Ubiratan Rebello, fez uma declaração contundente sobre a insatisfação generalizada caso Bruno Azevedo seja nomeado para o cargo na Secretaria de Segurança Pública. Em sua fala, Rebello destacou que a entidade não aceita essa indicação, e acredita que a confiança entre a categoria e a SSP não poderia ser mantida com Bruno no comando.
A desconfiança se baseia em um histórico de interações problemáticas entre o Sinpol e Azevedo, que incluem embates sobre questões salariais e a criação de novos cargos. Essa frustração não é apenas sobre uma figura em particular, mas representa uma crise de confiança mais ampla nas lideranças que têm gosado de papel na segurança pública do Estado.
Os policiais civis sentem que essa nomeação poderia desestabilizar ainda mais a relação entre os profissionais de segurança e a gestão da pasta. Rebello mencionou que em assembleia, os membros do sindicato checaram que um nome como o de Azevedo, que foi o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia, só aprofundaria a divisão entre as categorias dentro da polícia civil.
Possíveis Consequências da Nomeação
A possível nomeação de Bruno Azevedo para o comando da Secretaria de Segurança Pública (SSP) pode ter consequências significativas para a polícia civil do Tocantins. Desde a publicidade negativa que a nomeação geraria até as repercussões internas, o clima já está carregado de incertezas e tensão.
De acordo com o presidente do Sinpol, Ubiratan Rebello, a escolha de Azevedo pode levar a uma escalada nas mobilizações dentro da categoria. Os policiais civis não descartam a possibilidade de realizar uma paralisação, o que interromperia o trabalho diário de todas as unidades policiais. Essa medida, por sua vez, seria um protesto radical contra o que consideram uma falta de respeito às suas demandas e necessidades.
Além disso, essa nomeação pode intensificar o divórcio entre a gestão da polícia e os servidores. Os policiais estão preocupados com um ambiente de trabalho que pode se tornar cada vez mais hostil, especialmente se não houver mecanismos efetivos de diálogo e negociação. O ato de nomear um delegado como Azevedo, que já possui um histórico dezanimações, poderia gerar um clima de retaliação e desconfiança, com possíveis desdobramentos em forma de ações sindicais.
A Reunião do Sinpol e Planos Futuros
A reunião do Sinpol programada para a próxima quinta-feira, dia 16, é um marco importante na discussão sobre a possível nomeação de Bruno Azevedo para a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Durante esse encontro, Ubiratan Rebello e outros líderes sindicais planejam discutir medidas estratégicas que podem incluir desde mobilizações até a convocação de uma assembleia geral com todos os filiados.
O sentimento predominante entre os membros do sindicato é de que a situação demanda ação efetiva. Os policiais civis estão prontos para se mobilizar caso a nomeação se concretize, o que poderia culminar em paralisções e outras medidas de protesto. Essa reunião não é apenas um espaço para criticar a situação atual, mas também para elaborar um plano coeso que fortaleça a voz da categoria.
Ainda que o clima seja de descontentamento, a expectativa é de que as deliberações nesse encontro resultem em uma postura unificada e assertiva frente às adversidades. O Sinpol mantém a esperança de que ainda é possível reverter essa situação através de negociações diretas com o governo e ouvindo as vozes dos policiais civis em todo o Tocantins.